quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cores com texto


"Cores com texto" é uma brochura de informação cultural que vai sendo disponibilizada ao longo do ano pelas bibliotecas do agrupamento.

Irena Sendler
Brochura de janeiro, 2014 nº 66

No passado mês de janeiro iniciamos com Irena Sendler, personalidade por muitos desconhecida e que foi alvo de pesquisa sobre os Heróis do Holocausto em 1999 um grupo de cinco alunas da escola secundária de Uniontown, no Kansas. Na pesquisa empreendida encontraram poucas referências sobre Irena mas deram com um dado surpreendente: 2.500 vidas foram salvas por ela...




Parábola do Bom Samaritano
Brochura de fevereiro, 2014 nº 67

 Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes tiraram-lhe as roupas, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o quase morto. Descia pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve compaixão dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e disse-lhe: "Cuide dele. Quando eu voltar, pagarei todas as despesas que tiver". "Qual destes três achas que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?" "Aquele que teve misericórdia dele", respondeu o perito na lei. Jesus disse-lhe: "Vai e faz o mesmo". 
                                                                                          Lucas 10, 30-37



Versão da Parábola do Bom Samaritano atualizada por Pedro Cardoso, nº 20, turma 9º4:

TARDE DE PRIMAVERA
Era uma tarde quente e abafada, quase que parecia verão, mas não era, era uma tarde de primavera.
Adolfo ia a pé, a caminho da catequese no centro paroquial.
- Que frete! – pensou.
Já tinha passado pelo tanque público, estava a chegar ao centro paroquial e ainda faltava uma hora para a sessão de catequese «Cheguei mesmo cedo!», pensou Adolfo.
Enquanto esperava reparou no edifício adjacente ao centro paroquial, levantou-se e leu a placa, balbuciando em voz alta «Lar…lar.. da… ter…cei…ra… i…da…de.».
Adolfo frequentava o primeiro ano, por isso sentiu orgulho ao ler a placa na fachada do edifício.
Decidiu entrar..
Estranhou! Depois de passar o primeiro corredor, reparou em pessoas que, definitivamente, não eram mais novas do que a avó e o avô… Mas estavam quase todas a dormir ou a ver televisão. No entanto, reparou numa senhora que numa cadeira de rodas, o observava. Não sabendo como agir, decidiu dirigir-se à idosa.
Adolfo perguntou prontamente:
- Que lugar é este?
- Chama-se lar. – respondeu a idosa- Nós estamos aqui! De alguns de nós já ninguém quer saber, de outros as famílias não nos podem cuidar.
- Mas então estão sempre sozinhos? – questionou Adolfo.
- Sim, meu filho, infelizmente é verdade. - respondeu a idosa – Precisávamos de alguém como tu para nos fazer companhia.
Adolfo levou este desafio muito a sério e a partir desse dia passou a visitar os idosos do lar todas as semanas… melhorando a qualidade de vida de cada um deles.


Sem comentários:

Enviar um comentário