sábado, 29 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
CONCURSO DE MATEMÁTICA PANGEA
Informamos que a comunicação dos alunos que passam à 2ª
fase do PANGEA se encontra no site:
http://www.concurso-de-pangea.com.pt/
consultem o site!
sexta-feira, 21 de março de 2014
Dia Mundial da Poesia | 21 de Março
Mensagem da SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) da autoria do poeta e crítico António Carlos Cortez, para o Dia Mundial da Poesia
Todos sabemos da resposta de Mallarmé a Degas. Quando o pintor confessou
o seu desejo de escrever poemas, dado que tinha muitas ideias, o poeta
respondeu-lhe que um poema se faz com palavras, não com ideias. Julgo
que neste tempo em que, de novo, as palavras parecem perder o seu
sentido – à custa de tantas ideias ínvias - é urgente lembrar que o
poema é trabalho de palavras. O poema é um exercício que concilia
reflexão, ponderação, fidelidade ao que as palavras, na sua
radicalidade, significam. W. A. Auden lembra-nos justamente que: um
poeta é, sobretudo, uma pessoa que ama apaixonadamente a linguagem. Amar
a linguagem é sinónimo de respeitar as palavras. Neste Dia Mundial da
Poesia, é esta a mensagem que gostaria de vos enviar, deixando claro que
o acto de escrever poesia não pode ser realizado levianamente, pois um
poema, em chegando ao leitor, pode ser potenciador da imaginação ou, por
ser pobre, um mero desfiar de ideias sem consequência. É contra essa
inconsequência do acto de fazer poesia que o poeta consciente do seu
trabalho se deve insurgir.

Neste tempo de novas indigências, a responsabilidade poética
relaciona-se, portanto, com a importância que devemos voltar a dar à
imaginação por meio da palavra. E nesse sentido a poesia não pode ser,
também ela, uma outra forma de discurso banal, a fingir marginalidade
para se dar ares de arte pobre. Essa hipocrisia é ainda uma forma de
pretensão. Se a poesia é arte pobre, é-o não por pactuar com a
puerilidade, mas por saber que o seu lugar é do lado das coisas simples,
claras e ao mesmo tempo desafiantes. A poesia é arte pobre porque não
pretende participar do comércio das palavras, não pode pactuar com a
corrupção da língua, manifestação da corrupção das ideias e
mentalidades. Neste Dia Mundial da Poesia convém dar a saber que uma
poesia que banaliza a própria linguagem é outra coisa, mas não é poesia.
Se não surpreende quem lê, não é poesia. Se não faz irromper o
estranhamento, não é poesia. Podendo ser simples, devendo rejeitar a
grandiloquência, a linguagem poética deve ter temperatura, uma
significação que dê ao leitor a possibilidade de estremecimento.
Em profundidade e em extensão a poesia é um acto de cultura. Essa
paixão da linguagem define o poeta como alguém que se afirma como
artesão (Sophia) e, por isso, celebrar a palavra de poesia é celebrar,
na verdade, todos quantos amam o homem, animal de condição verbal, ser
criador de palavras, e que corrompe a sua própria humanidade quando
corrompe a matéria através da qual se diz e diz o mundo. Neste tempo em
que, na política, impera o capitalismo das palavras, recordando Sophia,
cabe ao poeta resistir contra a deturpação a que frequentemente nos
conduzem aqueles que são adeptos da palavra prática, da palavra técnica.
A palavra de poesia afasta-se total e absolutamente desta época da
globalização fascizante, deste tempo de traição a projectos fundadores
da nossa identidade. A poesia esteve na rua em Abril de 1974. Tem estado
na rua contra aqueles que têm como único projecto a destruição da nossa
liberdade e das nossas condições de vida. Contra a superficialidade e a
ditadura do banal, que pode ser a palavra de poesia? Pode e deve ser
palavra artística, exercício de liberdade imaginativa, de associação
livre de sons, sentidos e experiências. Por isso ela é palavra perigosa,
pois cria sempre a possibilidade de uma heterodoxia.
Lembremos Ruy Belo: ao contrário da palavra útil, a de poesia
procura libertar-se (e libertar o Homem) da pulsão de morte que,
actualmente, nos ameaça, ora de modo subtil, ora de modo declarado.
Falo, para além do fetichismo tecnológico, da ditadura dos mercados, da
alienação publicitária, da obsessão pelas estatísticas. Mas também me
refiro a novas formas de totalitarismo: o emprego precário tornado algo
aceitável e até normal; a ideia de que todos teremos vivido acima das
nossas possibilidades... A responsabilidade, neste Dia Mundial da
Poesia, é também de ordem ética e não só estética. Devemos dar a ler,
nomeadamente na Escola, os nossos poetas, ensinar, com rigor e
entusiasmo, textos de quantos, inquirindo a linguagem, exaltaram o Homem
e a vida. Tudo isto porque é contra o Homem e a vida que a teologia
financeiro-político-bancária tem agido, seja em Portugal, seja na Europa
da oligarquia burocrática.
No fundo, celebrar o Dia da Poesia é celebrar a dignidade com que,
por meio da arte, celebramos «a fiel dedicação à honra de estar vivo»,
para lembrar Jorge de Sena. E não, não se veja aqui qualquer espécie de
serôdio romantismo ou de crença num qualquer poder xamanístico reservado
ao poeta. A poesia, é certo, continuará sendo o reduto de poucos. E o
poeta alguém que, apaixonado pela linguagem, procura responder à
ditadura da palavra prática. A poesia é, por tudo isto, um irrevogável: é
fiel ao facto de ser linguagem – linguagem que sabe dizer não quando se
atravessa o deserto de um mundo pautado pela lei do dar o dito por não
dito. É irrevogável, a poesia. E sabe bem o que isso quer dizer.
António Carlos Cortez
in http://www.spautores.pt/destaques/dia-mundial-da-poesia-21-de-marco-2
sexta-feira, 14 de março de 2014
Dia do Pi - 14 de março
O Dia do Pi é comemorado em 14 de março (3/14 na notação norte-americana),
por 3,14 ser a aproximação mais conhecida de π. O auge das comemorações
acontece à 1:59 da tarde (porque 3,14159 = π arredondado até a 5ª casa
decimal).
Se arredondarmos π para a sétima casa decimal, teremos
3,1415926, fazendo da 1:59:26 do dia 14 de março o Segundo do Pi (existe uma
discussão a respeito, para alguns o Segundo do Pi foi em 14 de março de 1592,
às 6:53:58).
14 de março também é o dia do nascimento de Albert
Einstein, o que agrega mais fãs das ciências exatas às comemorações.
O fundador do Dia do Pi foi Larry Shaw, o
"Príncipe do Pi", atualmente fora do Exploratorium, mas ainda
colaborando com as celebrações. Recentemente, uma celebração do Dia do Pi foi
incorporada ao Second
Life.
O Instituto de Tecnologia de Massachusetts costuma enviar suas cartas de
aceitação de modo a serem entregues aos pretendentes a alunos no dia do Pi (sem
muito sucesso, entretanto).
In
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Pi
Cartas Vencedoras do Concurso de S. Valentim
Baguim do Monte, 14 de fevereiro
de 2014
Querida
Rosa,
Há muito, muito tempo que penso em ti como
a minha princesa.
Para
mim, não há nenhuma Rosa mais bela que tu, sempre foste a minha luz durante a
noite e nada nem ninguém pode acabar como meu amor por ti!
Eu
gostaria que nos encontrássemos um dia destes, meu amor.
Aguardo
respostas,
Do teu enamorado
Cravo Valentim.
__________________________________________
Baguim do Monte, 07 de março de 2014
Querido
Nate,
Senti necessidade de te escrever
esta carta, pois a saudade não cabe mais dentro de mim.
Faz hoje dois anos que a melhor coisa da
minha vida me aconteceu. Sei que para ti não significou nada, aliás, o amor que
sentia, e continuo a sentir por ti nunca pode ser comparado ao que sentias por
mim. Para mim sempre foste a coisa mais importante e eu não passei de uma
diversão ou um passatempo, apesar de me convenceres do contrário.
Escrevo-te porque quero que sabias
aquilo que ainda sinto por ti, mas, a principal razão e fazer-me entender os
meus sentimentos.
Eu amo-te... amo-te como nunca amei
ninguém. Perguntaste como sei que ainda é amor, eu sei, e respondo. É fácil, o
meu coração ainda acelera quando penso em ti, os meus olhos ainda brilham
quando ouço o teu nome e congela sempre que me lembro do aroma do teu perfume.
As sensações e as reações são as mesmas, mas mais disfarçadas para que ninguém
saiba que continuo a mesma apaixonada de sempre.
Não quero que ninguém perceba, mas verdade
é que me sinto como uma criança que teve um chupa-chupa e na hora de comer a
sopa faz sempre birra para voltar a tê-lo. Digo isto por não conseguir fechar
de vez este capítulo, acontece que sempre que tento começar a ler outro, não
consigo passar das dez páginas pois há algo no anterior que me faz querer ler e
reler vezes sem conta. Não é ridículo uma pessoa amar tanto outra que nunca lhe
deu o devido valor? Eu acho que é, no entanto não posso mudar nada disso.
Fazias-me sentir amada, fazias com
que os meus dias fossem melhor, com que não houvesse, problemas ou distrações,
éramos só nós os dois no Mundo, mais ninguém existia e sabes por quê? Porque os
teus beijos eram sonhos, o teu colo era o melhor lugar para mim e o teu amor
era o que me fazia levantar todos os dias de manhã.
Um arrepio percorreu o meu corpo ao
escrever o último parágrafo e aposto que a razão de ser desse arrepio o desejo
de repetir tudo vezes e vezes e sem conta. Tento perceber como te amo tanto e
limito-me a olhar para o nada, sem responder, pois não quero correr o risco de
apaixonarem por ti também.
Gostava de voltar a passear de mãos dadas
contigo, de adormecer ao teu lado, sentir os teus lábios nos meus, dizer-te ao
ouvido o que significas para mim, fazer-te feliz e voltar a ser feliz. Sei que
nada disto vai ser possível, tu és feliz, tens namorada, eu é que ainda não
consegui ultrapassar isto.
Estava a
pensar nos nossos momentos, o teu cheiro invadiu a minha mente e o meu coração
disparou automaticamente. Deixas-me num estado de nostalgia e melancolia
incrível. Nostalgia pela falta do que foi e melancolia pela falta do que não
foi, mas que adorava tivesse sido.
Escreve-me,
diz-me o que sentiste ao ler tudo isto, sei que nada irá mudar, mas gostava de
perceber o que ainda pensas ou sentes em relação a mim e aos meus sentimentos!
Eternamente
tua,
Riri
Fenty
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