quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

13 livros infantis para ensinar a importância dos direitos humanos às crianças

13 livros infantis para ensinar a importância dos direitos humanos às crianças


                                                                                                                                             
Você conhece Malala?
 
"Sim. Minha professora de história me contou que ela é muito importante"
Um adulto fez a pergunta acima e quem respondeu foi uma menina de sete anos, enquanto esperava na fila para autografar seu livro novo. O título? Nada de histórias pré-fabricadas sobre príncipes e princesas, mas a de uma das vozes mais importantes contra a opressão feminina no mundo: Malala Yousafzai.
Escrito pela jornalista Adriana Carranca, Malala - A menina que queria ir para a escola, inaugura um novo gênero que foi batizado de "livro-reportagem para crianças". Carranca viajou até o vale do Swat, no Paquistão, e conta de forma didática como era a vida da menina que ficou conhecida por defender o direito à educação, sofreu um atentado por isso, e sobreviveu para contar. Hoje Malala é ativista na ONU e dona de um prêmio Nobel da Paz.
"Ali havia príncipes, guerreiros, rainhas. Havia os vilões, que eram os homens barbudos das montanhas. Tinha o sonho da menina que queria ser alguém, mas não pela via do casamento. Tudo isso em um vale que parecia encantado. Fui percebendo como tudo seria interessante para as crianças", disse Adriana para O Globo.
Além de Malala, outros títulos publicados colaboram para que a discussão sobre direitos humanos no dia a dia com as crianças se torne frequente -- com histórias que vão muuuuuuito além dos contos de fadas e histórias para dormir. Aqui estão 13 deles para você escolher:
  • Malala - A menina que queria ir para a escola

    No primeiro livro-reportagem destinado ao público infantil, a jornalista Adriana Carranca relata às crianças a história da adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender a educação feminina. Na obra, a repórter traz suas percepções sobre o vale do Swat, a história da região e a definição dos termos mais importantes para entender a vida desta menina tão corajosa.
  • A esperança é uma menina que vende frutas
  • Reprodução
    Viajando de trem para uma cidade grande, uma garota sobe em seu beliche, silenciosa mas com olhos que parecem dizer muitas coisas, e permanece ali, sem comida e companhia. É com essa recordação que Amrita Das inicia este livro, resultado de uma oficina de texto e ilustração que cursou em Chennai, na Índia. Como uma das mais importantes representantes da arte folclórica indiana chamada Mithila, a artista aproveita este espaço para falar sobre as dificuldades de uma infância pobre, a vida das mulheres na Índia, a luta pela liberdade em uma sociedade patriarcal, entre outros assuntos que, de uma forma ou de outra, dizem respeito a todos nós. Através de belas palavras e imagens, ela apresenta a sua história e dissemina um pouco da esperança que parece acompanhar sua arte.
  • O que é a Liberdade?
  • Reprodução
    Para muitos, o passarinho é um símbolo da liberdade. Mas será que ele se sente livre mesmo? E afinal, o que é a liberdade? Foi pensando nesse conceito tão difícil de compreender que Renata Bueno escreveu este livro recheado de diálogos curiosos entre um passarinho e personagens como um lápis, um camaleão, um espelho, um mágico... As respostas poéticas de cada um deles sobre o que é a tal da liberdade vão fazer tanto o passarinho quanto os leitores perceberem que essa sensação pode ser diferente para cada um de nós — e nem por isso menos autêntica.
  • Flicts

    Em Flicts, Ziraldo conta a história de um mundo que é feito de cores, mas nenhuma é Flicts. Uma cor rara, frágil, triste, que procurou em vão por um amigo. Abandonada, Flicts olhou para longe, para o alto, e subiu, e teve que sumir, para finalmente encontrar-se.
  • Acompanhando meu pincel
  • Divulgação
    Ao percorrer as delicadas e vibrantes ilustrações nas páginas deste livro, o leitor fica conhecendo a história de como a sua autora, a indiana Dulari Devi, se tornou uma artista. Nascida em uma família pobre, de tradição pescadora, ela precisou trabalhar na infância, ajudando a mãe na plantação de arroz, cuidando dos irmãos mais novos em casa, fazendo trabalhos domésticos para os vizinhos. O que mais gostava de fazer, no entanto, era parar no caminho para ver as outras crianças brincarem
  • A diaba e sua filha
  • Divulgação
    Todos os dias, ao anoitecer, uma diaba de pele escura, olhos brilhantes e roupas muito limpas sai pelas ruas da cidade, batendo de porta em porta, em busca de sua filha perdida. Prestes a ajudá-la, as pessoas reparam que ela tem cascos negros e delicados no lugar dos pés e imediatamente a expulsam de suas casas, apagando as luzes até que se afaste. Ao narrar esse conto de mistério, antes uma alegoria sobre nossos próprios medos e preconceitos, a autora coloca bem e mal, humanidade e demônios, nós e os outros na mesma página, nos desafiando a buscar qualquer traço de humanidade dentro de nós mesmos.
  • A Bela Desadormecida
  • Divulgação
    Quando Belinha nasceu, seus pais deram uma grande festa e chamaram todo o mundo, menos a bruxa. Mas ela compareceu mesmo sem convite e levou como presente uma maldição: ao completar catorze anos, Belinha seria picada no dedo e, nesse instante, ela e todos os que estivessem por perto dormiriam um século. Os pais de Bela passaram catorze anos evitando que a filha se aproximasse de objetos pontudos ou cortantes. Mas o que aconteceu quando chegou o dia tão temido? É para esse momento que converge toda a emoção da história. O desenlace, como se verá, é adequado à época em que Belinha vive: ela é uma menina da metrópole, mora num apartamento e gosta de rock. As ilustrações, que têm um colorido pouco habitual nos livros infantis, colaboram para que nada seja adocicado nessa Belinha que desadormece, ainda que nela se espelhe a doçura dos contos de fada.
  • A História de Júlia - E sua sombra de menino

    Os pais de Júlia a criticam muito, sempre dizendo que ela se parece com um menino, no jeito, nas rouaps etc. Numa manhã, a garota percebe que sua sombra adquire o formato de um garoto, repetindo todos os seus gestos. Júlia se sente triste e acaba questionando sua própria identidade.
  • É tudo família!
  • Divulgação
    Davi tem um três-quartos-de-pai que ele adora. Carla e Maurício têm duas mães e dois pais. Carolina está muito triste e não quer ter outra mãe. Paula ganha duas festas por ano: a de aniversário e a de dia da chegada. O pai de Maurício chama-o de pituquinho. Lucinha tem a voz igualzinha à da mãe. Porém, todos têm algo em comum: pertencem a uma família, e toda família é única!
  • O nascimento de Celestine

    O nascimento de Celestine ocupa um lugar especial na obra da artista belga Gabrielle Vincent (1928-2000), criadora da série de álbuns ilustrados Ernest e Celestine, que conta com admiradores em todo o mundo - e já inspirou um longa-metragem de animação de mesmo nome, finalista do Oscar 2014. Neste livro de imagens, com delicadas ilustrações a pincel e tinta sépia, a autora narra a história de como Ernest, um urso solitário e de bom coração, encontrou a ratinha Celestine - e de como ambos se tornaram companheiros inseparáveis. Um clássico sensível e comovente, que praticamente dispensa as palavras, e toca direto o coração do leitor.
  • O mundo no black power de Tay'o
  • Divulgação
    Tayó é uma princesinha que chega em forma de espelho para que outras princesinhas se mirem, se reconheçam e cresçam, cumprindo a única missão que nos foi dada, ao virmos viver neste planeta: a de sermos felizes.
  • Um outro país para Azzi
  • Divulgação
    A partir do olhar da menina Azzi, este livro retrata uma família do Oriente Médio, que se vê obrigada a fugir quando a guerra começa a afetar sua rotina. “Às vezes, o barulho das metralhadoras nos helicópteros era tão alto que as galinhas ficavam assustadas e paravam de botar ovos”, conta a protagonista, nessa narrativa ricamente ilustrada, revelando sua perspectiva da aproximação do conflito.
  • Crianças como você
  • Divulgação
    Celina, do Brasil, Ji-Koo, da Coréia do Sul, Houda, do Marrocos, Meena, da Índa, Esta, da Tanzânia... Crianças de verdade falam e escrevem sobre sua vida e seu jeito de ser. Surpreendente e emocionante, este livro é um marco. Ele faz uma viagem pelas diferentes culturas do mundo e mostra o cotidiano das crianças nos mais variados países. Editado em associação com o Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância
 
Fonte: Brasil Post
 



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